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Em grupo a gente aprende 

 

 

Rejane Moreira*

 

A vontade de três amigos de jogar bola, de promover a prática de atividades esportivas e disputar os Jogos Universitários de Comunicação Social (JUCS) foram as principais motivações da fundação da Atlética de Comunicação Social e Artes da Rural.  No ano de 2016, de forma ainda embrionária, Lucas Meirelles, Bruno Todaro e Augusto Lira começaram a sonhar com a associação e iniciaram uma série de conversas. As reuniões eram inicialmente na república “Toca da Raposa”, nome em homenagem ao mascote do curso de Jornalismo. Mas não só a Toca acolhia os integrantes. O bar Mazinho, por ser maior, também era espaço para as longas conversas de gestão do grupo. Segundo Augusto, a Atlética, além de agregar, tinha a vantagem de beneficiar diretamente “quem curte praticar esportes”, criando espaço que “melhora o  convívio e cria novas amizades dentro dos cursos.”

Muitos cursos participam hoje da Atlética, como os de Arquitetura & Urbanismo e Belas Artes, mas o de Jornalismo foi o pioneiro. A Atlética também conseguiu unir as muitas turmas do curso, em eventos regionais e inter-regionais. A fundação reuniu em um só ano mais de 30 pessoas na gestão e para muitos representava um espaço de convívio e aprendizado. “A Atlética se tornou uma espécie de comunidade, que reunia centenas de alunos de três cursos e promovia bem-estar, integração e lazer”, explica Bruno Todaro.

 

 

  • Momentos da Atlética na UFRRJ

 

A fundação da Atlética também coincidiu com muitos processos de ensino e aprendizado dentro e fora da universidade. As questões ligadas ao racismo, feminismo, apesar de não serem tratados de forma direta, são apoiadas e discutidas quando necessário. “Apoiamos movimentos sociais sempre, mas não dávamos o primeiro passo em relação a isso. Acho que em um futuro próximo a ACSAR terá grupos feministas e de movimentos negros, será um passo incrível”, pensa Augusto.

“O que se destaca nesse micro universo esportivo é, com certeza, a construção do espírito coletivo, da formação de empatia e solidariedade que formam os alunos da universidade pública. Por isso, a Atlética é vista com carinho pelos integrantes”, descreve Lucas Meirelles.

Outras atividades que envolvem a Atlética promovem um processo de aprendizagem para a vida das pessoas. Quem está na torcida desenvolve o senso de coletividade, de empatia, de sentir que faz parte de algo maior. Os atletas, que disputam as competições ou que treinam para se divertir, se exercitar ou por interesse, têm a oportunidade de aprender as regras e os valores do esporte, como trabalho em equipe, espírito esportivo e superação, além de contribuir para manutenção da saúde física e mental do estudantes.

 

Acompanhe no vídeo um pouquinho da história da Atlética:

 

 

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Postado em 03/11/2020 - 22:40 - Atualizado em 16/11/2020 - 14:54